Manutenção pode ser definida como qualquer atividade de inspeção, revisão, reparo, limpeza, conservação ou substituição de partes de uma aeronave e seus componentes. A manutenção regular e adequada assegura que a aeronave manterá os padrões de aeronavegabilidade estipulados, independentes do tempo de fabricação e operação desta aeronave.
Dentro do assunto, abordarei as principais dificuldades e facilidades para escolher uma empresa de manutenção, gerenciando possíveis riscos no ambiente da oficina, tanto para "manutenção programada" quanto "manutenção não programada".
Razões para a terceirização - Smartunion
A terceirização de um serviço requer peculiaridade do operador, pois, se for uma contratação inicial estará lidando com profissionais que pode nunca ter tido contato, ou seja, desconhece a forma de trabalhar, controle e o que gira em torno da manutenção dentro daquela empresa. Apesar de todas elas necessitarem de parâmetros citados no RBHA 145 para homologação. Mas pilotos e operadores não vão simplesmente deixar um avião de qualquer maneira numa oficina, e sim na medida do possível, analisar a qualidade deixando muitas vezes de lado o custo-benefício.
Um dos problemas enfrentados é a falta de interação e comunicação mecânica, ou entre mecânicos e chefes. São barreiras formadas pelo próprio ego de certas pessoas que acabam por optar em camuflar algo que não tem conhecimento, ou esquecem uma instalação e a deixa incompleta, o que corresponde a 36% dos casos de acidente derivados de erros de manutenção. A confiança é maior quando se tem duas pessoas ou mais trabalhando. Entre outros fatores que faz com que o operador fique sempre com "um pé atrás".
Quando se tem o devido cuidado com a verificação da documentação da aeronave, os registros no diário de bordo, o operador toma ciência da próxima manutenção. Dessa forma, se piloto não for acostumado com o programa de manutenção da máquina pode não saber gerenciar o que é realmente necessário para aquele tipo de aeronave. Conforme descrito no RBHA 91 (91.403): "o proprietário ou o operador de uma aeronave é primariamente o responsável pela conservação dessa aeronave em condições aeronavegáveis, incluindo o atendimento ao RBHA 39".
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