Velocidade é a alma do voo, sem ela não há
sustentação, sem sustentação não há voo. As máquinas que hoje existem foram
convertidas em sucesso por um único pensamento: Ao empregarmos velocidade a um
corpo, este poderá se sustentar no ar (fluído) independente de sua forma mesmo
que seja por fração de segundos. Foi esse o feito de vários entusiastas da
aviação no século XX, quem se deu bem foi o nosso compatriota Dumont. Os
mecanismos de propulsão foram se desenvolvendo tal qual a reformulação das
margens de segurança, acompanhada de limitações impostas nos equipamentos e,
por conseguinte padronizado nos manuais. Entre os limites destacarei nesse artigo
as velocidades, o que “faz voar” além de ser importante em todas as fases do voo,
desde o momento “Brakes Release” até “Brakes applied”.
Indicated Airspeed (IAS) – É a velocidade de
indicação da pressão dinamica no tubo de pitot. Chega diretamente aos olhos da
tripulação através do Airspeed Indicator.
Principio de funcionamento do tubo de pitot.
Calibrated Airspeed (CAS) – Essa velocidade é derivada
de erros técnicos refletidos nos instrumentos
da aeronave, relacionada diretamente com a velocidade indicada mais a devida correção.
Quase todas as V velocidades utilizadas em performance (como VR e V1) são
velocidades calibradas. A única exceção é a VMO, a velocidade máxima de operação,
pois é uma grande velocidade, e o ar é compressível. A VMO é considerada uma
velocidade equivalente.
Equivalent Airspeed (EAS) – É a velocidade calibrada
corrigida para compressibilidade.
True Airspeed (TAS) – A verdadeira velocidade que a aeronave se encontra, é
dependente e inversamente proporcional a densidade do ar. Na fórmula abaixo,
podemos fazer o cálculo real onde p representa a densidade.
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