Rolamento Dinâmico

Há situações em que a tripulação pode perder controle da situação, se não tiver uma boa percepção de alguma anormalidade que eventualmente venha a ocorrer. O rolamento dinâmico se enquadra dentro dessas condições anormais de operação e requer atenção dobrada durante o pouso, pois uma execução errônea do piloto na aterragem poderá levar o helicóptero ao fenômeno de rolamento, excedendo o ângulo crítico de rolamento dinâmico e estático.

 A tendência das aeronaves em retornar a posição inicial sendo equilíbrio estático positivo, faz com que o CG acompanhe o movimento, ficando sobre o ponto de rolamento. Se o corpo for demasiadamente inclinado, ele tenderá a se afastar cada vez mais da posição inicial, irá cair. Se for diminuído, o corpo retorna.

Passando do limite entre 30 e 35 graus, cujo ângulo de rolamento estático se encontra. O CG numa situação adversa irá para o ponto de rolamento, fazendo com que o peso aumente a inclinação.  Derivando da velocidade de rotação, do peso bruto e do empuxo do rotor, o ângulo de rolamento dinâmico é excedido em torno de +-7º.

 No ângulo de inclinação máxima do rotor principal, a situação se torna irreversível, pois o lado inclinado terá velocidade angular, ou seja, o empuxo “vetorado” combinado com a trajetória da componente peso e o momento de inércia (atuação do batente do cíclico será nula) poderá efetuar a capotagem como consequência nos helicópteros.

 Ao entrarmos numa condição de visibilidade restrita para pouso, como tempestade de areia. Nesse caso há uma grande chance tocar o solo com apenas um esqui ou trem de pouso teremos um novo eixo em relação a essa única superfície. Se o empuxo da aeronave estiver acelerado a sustentação será para o lado em que o cíclico estiver direcionado. Para corrigir a tendência o piloto deverá abaixar o coletivo de maneira rápida para que o vetor peso possa se sobressair assim o helicóptero toca o solo de maneira uniforme. Na decolagem de terrenos inclinados (morros), a operação também é cautelosa devido ao fato de que o helicóptero irá sair do solo com apenas um esqui, se nada for feito com o cíclico. Portanto, para evitar o fenômeno, o cíclico deverá ser levado para o lado onde está o ponto mais elevado do relevo.



Foi desenvolvido por engenheiros da Augusta Westland um software 3D para que pilotos que operam em condições de visibilidade restrita, como deserto e neve possam executar com mais precisão. “As imagens são mostradas no display do capacete vão sendo ampliadas, aproximando-as do tamanho real, e também fornecem informações relevantes que permitem que o piloto analise rapidamente a altura, a velocidade e vento”. As informações enviadas ao piloto acabam substituindo a visão real do solo quando este está coberto pela areia ou pela poeira.